A Harpia (Harpia harpyja), também chamada de Gavião-real, é a maior águia das Américas e uma das maiores aves de rapina do mundo. Ela habita as florestas tropicais da América Central e do Sul.
Pode atingir 1 metro de altura e pesar até 9 kg, sendo as fêmeas consideravelmente maiores que os machos, que pesam entre 5 e 6 kg. Suas garras, que podem chegar a 12 cm de comprimento, são maiores que as de um urso-pardo, tornando-a uma das aves predadoras mais poderosas do planeta.

A ave recebeu seu nome da mitologia grega, onde as Harpias eram seres híbridos com corpo de ave de rapina e rosto de mulher, conhecidas por sua velocidade e fúria.
O mito mais famoso envolvendo essas criaturas é o do rei Fineu, que, em algumas versões, foi punido pelos deuses por abusar de seu dom da profecia. Como castigo, as Harpias roubavam ou contaminavam toda a sua comida, deixando-o à beira da fome. Ele foi salvo por Jasão e os Argonautas, que expulsaram as criaturas.

Por ser um animal tão poderoso, a Harpia é frequentemente representada como símbolo de força e soberania. Ela é a ave nacional do Panamá e aparece no brasão do país. No Brasil, sua imagem está presente no brasão do estado do Paraná, onde, infelizmente, está quase extinta devido ao avanço do desmatamento.

Aves de rapina de grande porte são particularmente vulneráveis às mudanças ambientais. Como são territorialistas, precisam de grandes áreas para sobreviver — em algumas regiões, estima-se que o território de uma Harpia ultrapasse 25 quilômetros quadrados. O avanço do desmatamento e as alterações no habitat reduzem drasticamente suas populações, colocando essa magnífica espécie em risco.

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A Harpia (Harpia harpyja), também chamada de Gavião-real, é a maior águia das Américas e uma das maiores aves de rapina do mundo. Ela habita as florestas tropicais da América Central e do Sul.
Pode atingir 1 metro de altura e pesar até 9 kg, sendo as fêmeas consideravelmente maiores que os machos, que pesam entre 5 e 6 kg. Suas garras, que podem chegar a 12 cm de comprimento, são maiores que as de um urso-pardo, tornando-a uma das aves predadoras mais poderosas do planeta.

A ave recebeu seu nome da mitologia grega, onde as Harpias eram seres híbridos com corpo de ave de rapina e rosto de mulher, conhecidas por sua velocidade e fúria.
O mito mais famoso envolvendo essas criaturas é o do rei Fineu, que, em algumas versões, foi punido pelos deuses por abusar de seu dom da profecia. Como castigo, as Harpias roubavam ou contaminavam toda a sua comida, deixando-o à beira da fome. Ele foi salvo por Jasão e os Argonautas, que expulsaram as criaturas.

Por ser um animal tão poderoso, a Harpia é frequentemente representada como símbolo de força e soberania. Ela é a ave nacional do Panamá e aparece no brasão do país. No Brasil, sua imagem está presente no brasão do estado do Paraná, onde, infelizmente, está quase extinta devido ao avanço do desmatamento.

Aves de rapina de grande porte são particularmente vulneráveis às mudanças ambientais. Como são territorialistas, precisam de grandes áreas para sobreviver — em algumas regiões, estima-se que o território de uma Harpia ultrapasse 25 quilômetros quadrados. O avanço do desmatamento e as alterações no habitat reduzem drasticamente suas populações, colocando essa magnífica espécie em risco.