Três olhares, uma só sintonia. Os zogue-zogues vivem em pequenos grupos familiares, onde cada indivíduo é essencial. Na natureza, como na vida, conexão é tudo.

O Zogue-zogue-de-Vieira (Plecturocebus vieirai), também chamado de macaco-titi ou guigó, é um primata endêmico do Brasil, encontrado apenas nas florestas do Pará.

Os zogue-zogues estão entre os primatas menos estudados do Brasil, e algumas espécies desse gênero foram descritas apenas recentemente. Um reflexo da vastidão da nossa biodiversidade, que ainda guarda mistérios, e da importância da conservação para protegermos o que ainda estamos descobrindo.

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O Brasil é o país com a maior diversidade de primatas do mundo, abrigando cerca de 140 espécies e subespécies distribuídas em cinco grandes grupos. Mais da metade dessas espécies são endêmicas, ou seja, existem apenas em nosso território. No entanto, cerca de 40% dos primatas brasileiros estão ameaçados de extinção, tornando essencial sua conservação.

Assim como o zogue-zogue, os primatas brasileiros pertencem ao grupo dos Primatas do Novo Mundo, que evoluíram exclusivamente na América do Sul e Central. Eles se diferenciam dos Primatas do Velho Mundo (da África e Ásia) por características como narinas voltadas para os lados e, em algumas espécies, a presença de uma cauda preênsil, útil para a locomoção nas árvores.

Mas como os primatas chegaram à América do Sul? Diferente de muitas outras espécies, acredita-se que eles tenham cruzado o oceano Atlântico vindos da África, em uma jornada que teria ocorrido entre 40 e 32 milhões de anos atrás. Durante esse período, tempestades intensas arrancaram grandes porções de vegetação, formando jangadas naturais que foram levadas pelas correntes marítimas até o continente sul-americano. Na época, a distância entre os continentes era menor, e a viagem pode ter durado algumas semanas. Esse evento improvável permitiu a colonização das florestas sul-americanas e a evolução da impressionante diversidade de primatas que conhecemos hoje.

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Três olhares, uma só sintonia. Os zogue-zogues vivem em pequenos grupos familiares, onde cada indivíduo é essencial. Na natureza, como na vida, conexão é tudo.

O Zogue-zogue-de-Vieira (Plecturocebus vieirai), também chamado de macaco-titi ou guigó, é um primata endêmico do Brasil, encontrado apenas nas florestas do Pará.

Os zogue-zogues estão entre os primatas menos estudados do Brasil, e algumas espécies desse gênero foram descritas apenas recentemente. Um reflexo da vastidão da nossa biodiversidade, que ainda guarda mistérios, e da importância da conservação para protegermos o que ainda estamos descobrindo.

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O Brasil é o país com a maior diversidade de primatas do mundo, abrigando cerca de 140 espécies e subespécies distribuídas em cinco grandes grupos. Mais da metade dessas espécies são endêmicas, ou seja, existem apenas em nosso território. No entanto, cerca de 40% dos primatas brasileiros estão ameaçados de extinção, tornando essencial sua conservação.

Assim como o zogue-zogue, os primatas brasileiros pertencem ao grupo dos Primatas do Novo Mundo, que evoluíram exclusivamente na América do Sul e Central. Eles se diferenciam dos Primatas do Velho Mundo (da África e Ásia) por características como narinas voltadas para os lados e, em algumas espécies, a presença de uma cauda preênsil, útil para a locomoção nas árvores.

Mas como os primatas chegaram à América do Sul? Diferente de muitas outras espécies, acredita-se que eles tenham cruzado o oceano Atlântico vindos da África, em uma jornada que teria ocorrido entre 40 e 32 milhões de anos atrás. Durante esse período, tempestades intensas arrancaram grandes porções de vegetação, formando jangadas naturais que foram levadas pelas correntes marítimas até o continente sul-americano. Na época, a distância entre os continentes era menor, e a viagem pode ter durado algumas semanas. Esse evento improvável permitiu a colonização das florestas sul-americanas e a evolução da impressionante diversidade de primatas que conhecemos hoje.